Frey se jogou contra a fachada...
A capa esvoaçou pela ventania das hélices... Quando se projetou até o chão cheio de vidro, suas mãos tocaram os pequenos pedaços, mas as luvas a protegeram de se arranhar...
“Como se fosse possível”
O garoto ergueu seu olho direito verde e seu olho esquerdo azul contra Lucian e Miria, esta alarmada por ver seu irmão ali vivo, a poucos metros dela.
Mesmo sendo emotiva, Miria sabia que naquele corpo não restavam traços daquele que amava. E por isso, conteve suas lágrimas e manteve-se forte ao lado de Lucian.
- Você sabe o motivo pelo qual estou aqui – indagou Frey, estendendo a mão aberta para eles – Importa-se de não me fazer perder tempo com brincadeiras bobas?
Com a fala de Frey, Lucian recuou um passo. A seriedade havia invadido sua face. Sua pele havia ficado fria de repente e Miria já imaginava o porquê. Frey exigiu uma vez com uma das mãos o livro, mas Lucian realmente não estava disposto a entregá-lo tão facilmente.
E, foi assim que o vento parou...
O tempo,
a noite,
a respiração dos três...
Em questão de segundos...
Frey sacou detrás de sua capa duas guns e apontou para Lucian e atirou. As balas passaram velozmente por seus cabelos e, perante sua velocidade, a Kyo-no-Samo do garoto de olhos azuis cortou o ar.
- Inútil, não é.
Frey sorriu olhando para o corte que sangrava por sua luva. Arrancou-a fora e viu o sangue caindo em gotas no chão empoeirado.
- Lindo, não acham. Uma cor tão vívida, mas tão delicada. É uma pena que você não conheça isso Lucian.
- Eu não sou o que você pensa.
- Ah... você é. Você apenas não está preparado para arcar com as conseqüências de aceitar seu verdadeiro eu.
A-mei ... Já sabe q quero eh resto né? ;)
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNomes estilosos, gostei dos espaçamentos.
ResponderExcluirSó te sugiro que coloque o texto de modo que fique mais visível no blog.